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Política

MDB RACHA COM PREFEITURA DE GOIÂNIA

Publicada em 06/04/21 às 02:29h - 89 visualizações

Fernanda Spadeolli


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MDB RACHA COM PREFEITURA DE GOIÂNIA
 (Foto: Reprodução / divulgação)
Se já não bastasse as divergências entre os mandatários dos estados de Goiás, Ronaldo Caiado e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, agora até a prefeitura de Goiânia está também não está ficando para trás. 

Enquanto o problema entre os governos estaduais é referente aos procedimentos contra a pandemia da Covid-19, na capital goiana é a respeito de quem realmente comanda a capital.  

Na manhã desta segunda-feira, 05/04, durante uma coletiva de imprensa e apenas três meses após a posse do governo municipal, o presidente do MDB em Goiás e filho do candidato eleito para mandatário da capital goiana, mas que faleceu antes de tomar posse, Maguito Vilela, Daniel Vilela, oficializou o rompimento com a gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). O rompimento aconteceu após a insatisfação dos emedebistas com a reforma administrativa feita pelo PRB

Segundo Daniel, houve tentativa de conversa com o Paço, mas sem respostas. “Começaram a fazer trocas que não haviam sido combinadas e começaram a afetar os trabalhos. Perguntei ao prefeito, que disse que eram boatos, mas eles acabaram se confirmando”, afirmou ele. Um dos boatos é que Rogério Cruz teria entregado o comando da capital ao presidente do PRB-DF, Wanderley Tavares. 

Daniel Vilela reforçou que essa ação dos secretários não é partidária, mas sim, uma manifestação ao fato de o atual prefeito de Goiânia estar seguindo por um caminho diferente daquele que foi planejado durante a campanha, na qual ele era vice. 

Em carta aberta destinada à população de Goiânia, os secretários que deixaram os cargos afirmaram que "quem está comandando hoje a Prefeitura de Goiânia é a direção nacional do Republicanos, a partir de nomes de fora de Goiás indicados por eles para funções estratégicas na administração ”.A carta dizia também que “Rogério Cruz age com deslealdade e trai o legado de Maguito, quebrando também o voto de confiança conferido nas urnas pelos goianienses”. 

Na ocasião, quatorze nomes também deixaram seus cargos, entre eles: Alessandro Melo (Finanças); Carlos Júnior (Desenvolvimento e Economia Criativa); Euler Morais (Relações Institucionais); Leandro Vilela(Extraordinário); Antônio Flávio de Oliveira (Procurador-Geral); Colemar José de Moura Filho (Controlador-Geral); Pedro Chaves (Mobilidade); Murilo Ulhoa(Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos); José Frederico Lyra Netto(Escritório de Prioridades Estratégicas); Filemon Pereira (Direitos Humanos e Políticas Afirmativas); Gean Carvalho (Secretário Executivo de Assuntos Estratégicos) e Agenor Mariano (Planejamento Urbano e Habitação).  

Agenor Mariano, por sinal, era um dos mais descontentes com o atual caminho que a prefeitura está tomando ao afirmar que “Não se submeteria a ser comandado por alguém que não foi eleito pelo povo”. Esse alguém é exatamente Wanderley Tavares.  Além disso, ainda complementou ao ser questionado se o partido errou na escolha de Rogério Cruz para a chapa: “Decepções nós temos na vida até com os nossos filhos. Às vezes nós, na condição de filhos, trazemos muitas decepções aos nossos pais ou a quem mais amamos na vida. A vida é um desafio constante e precisamos entender que traições e decepções existem. Mas continuaremos nossa vida acreditando na moral e ética das pessoas. Demos um voto de confiança e acredito, até o momento, que erramos”

Dos secretários emedebistas, o único que ainda continuará na pasta, pelo menos por enquanto, é Durval Pedroso, da Secretaria Municipal de Saúde. 

Após o rompimento entre o prefeito de Goiânia, uma das principais incógnitas diz respeito à composição dos vereadores emedebistas em relação à base do prefeito na Câmara Municipal de Goiânia. Daniel Vilela esclareceu que a decisão de compor ou não a base do prefeito caberá aos vereadores e que o partido não irá pressioná-los a tomar nenhuma decisão. “Os vereadores possuem sua legitimidade e sabem diferenciar a atitude dos secretários das atitudes deles próprios. Se acharem que devem manter as relações [com o prefeito] eles terão que arcar com as consequências, sejam elas positivas ou negativas. Não cabe ao partido designar”.



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