A Polícia Civil do Estado de Goiás, dando sequência à investigação que apura a prática de crimes de injúria racial e ameaça praticados por um morador de um prédio em Goiânia, contra uma mulher que trabalha como porteira do edifício residencial, ocorrido no dia 18 de abril, deu cumprimento na manhã da última quinta-feira (29/04), ao mandado de busca e apreensão na residência do investigado, no Jardim Goiás, onde foram encontradas e apreendidas quatro armas de fogo.
Na residência estavam apenas sua filha e sogra, as quais confirmaram a propriedade das armas por parte do investigado. O caso, de bastante repercussão nas redes sociais, é de investigação da 8ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia.
Em apoio à 8ª DDP, a Polícia Civil do Mato Grosso está cumprindo mandado de busca e apreensão na propriedade rural do autor, no município de Cocalinho, diligência que está em andamento.
Entenda o caso:
O morador Vinícius Pereira da Silva, segundo o síndico do Residencial M Times, Anderson Schneider, chegou ao portão da garagem do prédio, na tarde de domingo (18/04) sem o controle e apenas piscou os faróis do carro para que a porteira liberasse a entrada.
A funcionária, no entanto, esperou que o morador se identificasse, conforme as regras de segurança do local exige, e não abriu o portão. “ Ela seguiu o procedimento correto” disse o síndico do local.
Insistente, O morador seguiu piscando os faróis do carro, mas a funcionária não cedeu. Ele ligou na portaria, e a mulher pediu que o morador se identificasse por telefone. Irritado, o homem começou a xinga-la.
Em seguida, o morador foi até a portaria e continuou os xingamentos. “Macaca, você está fudida” disse o morador. Ao perceber que a funcionária estava gravando, o homem não se intimidou e continuou às agressões. “chimpanzé, me encara desgraça” prosseguiu.
Ainda dando sequência aos xingamentos, o homem sobe até o apartamento e liga para a portaria, e continua com as agressões, dizendo que a funcionária da portaria não prestava e era uma merda. O acusado ainda ameaçou pegar uma arma para dar um tiro na porteira e disse ser da Polícia Federal.