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SOLIDARIEDADE: ANA CAROLINA OLIVEIRA TROCA MENSAGENS DE APOIO COM LEONEL BOREL

A mãe de Isabela Nardoni considera os dois casos muito parecidos e disse que sentiu a necessidade de falar com o pai de HenryBorel

Publicada em 13/04/21 às 17:09h - 114 visualizações

Fernanda Spadeolli - Reprodução


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SOLIDARIEDADE: ANA CAROLINA OLIVEIRA TROCA MENSAGENS DE APOIO COM LEONEL BOREL
Duas crianças com destinos muito parecidos  (Foto: Reprodução / divulgação)
O  caso do menino Henry Borel comoveu o Brasil. A suspeita é que o garoto de 4 anos foi assassinado pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho , com anuência da mãe, Monique Medeiros. Essa tragédia tocou particularmente Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, que foi assassinada pelo pai e pela madrasta em março de 2008.

Em entrevista à revista Piauí, Ana Carolina contou que mandou mensagens de apoio a Leniel Borel, pai de Henry. "A morte brutal, os desdobramentos das investigações e a comoção causada na população são muito parecidos e doloridos", diz a mãe de Isabella.

Ana Carolina fala que percebeu a grande semelhança entre os casos quando assistiu à entrevista que Jairinho e Monique deram ao jornalista Roberto Cabrini. "Senti frieza, uma emoção falsa e versão combinada dos fatos. Naquele momento, pensei o pior mesmo e vi semelhanças com o ocorrido com a minha filha, Isabella. Por mais que as pessoas ensaiem, criando uma versão falsa para o crime, a verdade não consegue ser escondida nem por elas mesmas", fala.

A mãe da menina diz que sentiu mandou a mensagem para Leniel na última sexta-feira (9). Ela conta que se colocou no lugar dele e diz que, assim como aconteceu com ela, Leniel deve estar recebendo muitas mensagens de apoio neste momento. Ana Carolina defende que essa comoção deve ter um propósito, que é incentivar a busca por Justiça.

"Sabe o que é mais dolorido? Eu e Leniel entregamos os nossos filhos para quem deveria cuidar e zelar. Entregar um filho para nunca mais voltar é o que mais machuca, revolta. Não consigo explicar o tamanho dessa dor. No caso da Isabella o pai foi o culpado. No do Henry, a mãe está presa como suspeita de participar da morte do próprio filho. Justo a mãe, que deu vida à criança. Eu sou da seguinte opinião: as dores não são comparáveis. Mas elas são enormes, imensuráveis", diz.

Ana Carolina fala que Leniel agradeceu por ela ter entrado em contato com ele. "Ele me disse: 'Você não sabe como suas palavras são importantes neste momento. Está sendo muito difícil. Não paro de pensar no meu filho. Além do meu filho, eles levaram a minha paz'", conta.

COMPARAÇÕES ENTRE OS DOIS CASOS:
O caso do menino Henry Borel, morto aos 4 anos no Rio, suscitou várias comparações com a morte de Isabella Nardoni, em São Paulo, em 2008. Nos dois casos, os pais e seus respectivos companheiros foram considerados suspeitos e investigados pelas mortes das crianças.

No entanto, a atuação da polícia e o histórico de relacionamento entre os membros das famílias são algumas das discrepâncias entre os dois casos, pelo que se conhece das investigações até o momento.
Conheça as sete principais diferenças.

CÂMERAS
No London, edifício na zona norte da capital onde Isabella foi morta em março de 2008, não havia sistema de câmeras nos elevadores. Como também não houve testemunha ocular, não se conseguiu saber ao certo como a família subiu ao apartamento e, depois, como desceu para tentar socorrer a vítima.

No Rio, as câmeras tiraram as dúvidas sobre a movimentação dos suspeitos e permitiram ver como o menino deixou o apartamento da família, antes de ir para o hospital. Também permitiram descartar a possibilidade de que uma terceira pessoa pudesse ter acessado o andar dos suspeitos pelo elevador social.

HISTÓRICO
Em SP, a polícia e o Ministério Público não conseguiram apresentar provas de maus-tratos e um perfil violento dos réus. Ex-namorada de Alexandre, por exemplo, duvida da participação de ambos no crime.

Por meio de testemunhas e de quebra de sigilo, a polícia do Rio vem montando um perfil do vereador afastado Jairo Souza Santos Júnior, indicando que ele seja uma pessoa violenta e com possível histórico de maus-tratos contra a vítima.

CONVIVÊNCIA
Isabella adorava visitar o apartamento do pai e da madrasta. No final de semana em que foi morta, pediu para ser levada um dia antes do combinado. Após o crime, a família da mãe chegou a defender o casal.
Henry havia revelado o desejo de não querer morar com a mãe e o namorado dela e dizia preferir estar na casa dos avós. Na noite em que foi morto, quando foi levado pelo pai, chorou a ponto de vomitar, por não desejar voltar para casa.

DEPENDÊNCIA FINANCEIRA
Anna Carolina, a madrasta, era dependente emocional e financeiramente de Alexandre. Foi morar com ele no quarto mês de namoro, aos 19 anos. No dia do crime era dona-de-casa de 25 anos com dois filhos, de 3 anos e de 11 meses.

Monique não tinha, ao que se sabe, nenhuma dependência financeira do namorado, embora tenha melhorado sua situação econômica e conseguido emprega no Tribunal de Contas do Município após início do namoro com vereador. Namoravam há menos de um ano e moravam juntos desde dezembro.

LAUDOS
No caso Nardoni, a perícia avançou em alguns pontos e chegou a usar informações inverídicas, como a existência de sangue da vítima na cadeira de transporte veicular e de gotas de sangue no chão da sala, algo que viria a ser conhecido só posteriormente ao julgamento.

Os laudos conhecidos até o momento do caso Henry não ultrapassaram os limites atribuídos aos trabalhos da perícia. Afirmam, por exemplo, que não havia sinais de maus-tratos, embora descreva os ferimentos internos na criança.

PRISÃO PRECIPITADA
O casal Nardoni foi preso antes do término da primeira semana de investigação por conta de uma briga interna da polícia, segundo delegados. Isso interferiu na qualidade das provas.

No Rio, a polícia prendeu o casal no final do 30º dia, quando já dispunha de material suficiente para se convencer da participação da mãe e do namorado dela na morte da criança.

INIMIGOS
Em SP, a mãe da vítima foi ouvida no início das investigações, assim como toda a família, e os policiais deram grande peso às palavras dela. No julgamento, parte das discussões ficou centrada em questões como o pagamento de pensão, ovos de Páscoa e o nome da professora de que o pai não se lembrava.

A Polícia Civil do Rio não transformou o depoimento do pai da vítima, o engenheiro Leniel, em principal base das investigações. Como não estava na cena do crime, seu testemunho é considerado circunstancial e pode ser influenciado por eventual animosidade existente entre casais separados.

Fontes: IG e O Tempo




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