O Brasil gerou 401.639 empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Economia.
Essa é a diferença entre as contratações, que somaram 1.694.604 trabalhadores com carteira assinada no mês passado, e as demissões, que totalizaram 1.292.965 vagas formais.
De acordo com o Ministério da Economia, esse é o melhor resultado para fevereiro desde o início da série histórica em 1992, ou seja, 30 em anos. Até então, a maior geração de empregos formais, para meses de fevereiro, havia sido registrada em 2011 (+280.779 vagas).
O resultado positivo ocorre em meio à pandemia de Covid-19 e ao aumento no número de contaminados e de mortes provocadas pela doença, que também começa a gerar reflexos negativos na economia.
Nos dois primeiros meses deste ano, ainda de acordo com o Ministério da Economia, foram geradas 659.780 vagas com carteira assinada. Em igual período do ano passado, foram abertos 277.517 empregos com carteira assinada.
Esse resultado do primeiro bimestre, informou o governo, engloba declarações enviadas fora do prazo legal, em meses e anos anteriores. De acordo com a série histórica atualizada pela área econômica., este é o melhor resultado para o primeiro bimestre de um ano, desde 2010.
Com o resultado de fevereiro, o Brasil tinha saldo de 40.022.748 empregos com carteira assinada ao final do mês passado. Isso representa um aumento na comparação com janeiro deste ano e, também, com fevereiro de 2020 - quando o saldo estava, em ambos os meses, em 39,6 milhões.
Sem trabalhadores informais:
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira, consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.